
CARLOS HENRIQUE ABBUD
FLÁVIA GONÇALVES
Lançamento do romance ALICE BLACK - Princesinha do Inferno
E se um fã de rock descobrisse que todas as letras, símbolos e capas de álbuns são apenas reflexos de uma intensa realidade oculta para meros mortais?
Essa é a situação da protagonista de "Alice Black - Princesinha do Inferno", romance lançado durante a Bienal 2015 e que agora ganha uma segunda edição, ilustrada e com capa retrabalhada, lançada na Bienal do Rio de 2019.
Segundo os autores Carlos Henrique Abbud e Flávia Gonçalves, " A intenção era criar uma história que envolvesse fantasia, aventura, romance e música - principalmente o Rock - sendo esse gênero a inspiração maior para a construção do ambiente."
Sinopse
Alice é roadie da Mell's Angels, uma banda de rock iniciante, cuja estrela é sua irmã mais velha. Humilhada constantemente pelos integrantes, sua situação piora quando descobre que eles venderam sua alma em troca de sucesso imediato. Lançada no submundo, enquanto a banda desponta para o estrelato, Alice inicia uma louca jornada através dos perigos, descobertas, desafios, e - por que não? – encantos de um inferno totalmente rock and roll, governado por um Príncipe das Trevas que talvez nem seja tão terrível assim...

Sobre a obra
O nome da protagonista foi inspirado por grandes ícones do rock (Alice Cooper, Alice in Chains), sendo o "Black", literalmente ou simbolicamente, algo intrínseco a esse estilo. A história é narrada de forma descontraída, sendo os elementos do sobrenatural tratados de maneira satírica. Os aspectos "assustadores" da mitologia associada ao rock - pactos, rituais, ícones - surgem de maneira bem humorada. O subtexto da história seria: "não leve nada disso tão a sério", o que se relaciona com a postura da maioria das bandas mais polêmicas. Sendo assim, há uma atmosfera de diversão e rebeldia comum a esse gênero musical. No livro, o leitor encontrará loucuras ao estilo de “Alice no País das Maravilhas” e “O Mágico de Oz”, enquanto explora um ambiente construído a partir de letras de música, capas de álbuns e personagens reais do universo do rock and roll.
"A história é bem interessante. Os personagens são bem construídos (o que faz com que o leitor crie empatia com eles, especialmente com Alice), os diálogos são excelentes e muito naturais e o tema central é muito criativo. Muito bacana é o trocadilho que os autores fazem com nomes de bandas de rock e seus integrantes. Até Paganini entra na história, mostrando, também o valor de outros estilos musicais. Aliás, Alice ama blues. O tema central é muito interessante e criativo. É difícil ver textos com essa ambientação “sobrenatural”. É uma história de descoberta de potencial, superação de humilhações e baixa autoestima e, acima de tudo, uma história de amor: amor entre seres diferentes e amor à música." Lúcia Facco - escritora e crítica literária
Sobre os autores
Carlos Henrique Abbud e Flávia Gonçalves são casados, graduados em Música, pós-graduados em Artes Visuais, professores de Arte e membros da Academia Friburguense de Letras. Carlos é professor universitário, designer e artista plástico. Flávia é flautista desde a adolescência. Lançaram a 1ª Edição de "Alice Black — Princesinha do Inferno" durante a Bienal do Rio de 2015 e "A Vida é uma Tarde de Chuva", pela Editora PenDragon, durante a Bienal do Rio de 2017. Produtores da I Feira Cultural de Nova Friburgo e da Feira Literária da III Mostra UFF&Arte. Desde 2011, tiveram contos publicados em várias antologias. São escritores eternamente aprendizes, apaixonados por histórias de todo tipo e pelo jeito mágico como elas surgem.